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SURTO DE PESTE SUINA EM CIDADE DO PIAUI

NA CIDADE DE  LAGOA SO PIAUÍ PRODUTORES ESTÃO PROIBIDOS DE COMERCIALIZAREM A CARNE DE SUÍNOS E LAMENTAM OS PREJUIZOS SAIBAMAIS INFORMAÇOES ABAIXO!

A comercialização de suínos em feiras está provisoriamente proibida em todo o estado. Não há carne de porco ou animais da raça vivos no Mercado Público  Municipal Antonio de Carvalho Lima, em Lagoa do Piauí, município onde foram identificados os focos da Peste Suína Clássica (PSC).
Em um dia comum, a feira recebe oito caminhões com feirantes de diferentes localidades da região.
Desde o primeiro caso de Peste Suína, o vendedor Adão Oliveira de Alencar, conhecido como Adão do Gado, suspendeu a venda de carne de porco no seu box. "Vendo mais carne de gado mas à procura por porco caiu, o povo não quer comprar", disse.
Fazendo suas comprar no mercado, moradora Deuzuíte Pimentel contou que a carne de porco esta suspensa do cardápio. "Já não era muito fã de carne de porco, agora é que não estou comprando mesmo", disse.
Venda era de 100 quilos por dia
A média de venda por box chegava a 100 quilos de carne por dia, uma média de 10 leitões, segundo alguns vendedores.
De acordo com os fornecedores, o preço do quilo da carne suína era repassado aos vendedores a R$ 6 e vendido a um preço médio de R$ 10.
Há três anos trabalhando com o filho na venda de carne em um comércio no centro de Lagoa, Paulo Oliveira deixou de vender suínos assim que soube da notícia da PSC. 
"Não compramos mais. Felizmente já tinha vendido toda a carne que tinha e não tive desperdício", contou aliviado. 

De acordo com os criadores do animal, as equipes da Agência de Desenvolvimento Agropecuário (Adapi) devem recolher os animais a partir da terça-feira (23) nas comunidades Caraíbas e Corredores, do lado leste da BR-316, que corta a cidade. O anúncio foi dado em uma reunião feita nas comunidades.
A atividade de monitoramento é realizada pela Agência de Desenvolvimento Agropecuário (Adapi) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Após a identificação do primeiro foco na localidade Caraíbas, foi estipulado um raio de três quilômetros para monitoramento. Com a identificação de um segundo foco na localidade Corredores o raio de investigação pode chegar a sete quilômetros. Um centro de operações será montado na região. 
Criadores temem prejuízo
Criador de mais de 20 suínos no bairro Anajás, o aposentado Raimundo Nonato, 78, teme sair no prejuízo com a perca dos animais. O lavrador vende o quilo da carne a R$ 12 para famílias da região. 
"Logo agora que quatro porcas pariram. É de onde eu tiro um trocado para pagar minhas contas. Às vezes como um pedacinho da carne. Se for para acabar com a doença, que seja, vou ter que recomeçar", contou o morador que vive em uma casa humilde de taipa em um lote que divide com uma filha. 
Em Lagoa do Piauí, 70% da população vive na zona rural do município.

FONTE: cidade verde

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