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CUSTÓDIO ALMEIDA É APONTADO COMO FAVORITO A NOVO REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


O bernardense custódio  Almeida que é  o atual vice Reitor  da UFC/CE concorre hoje 8/5/2019 a eleição  de reitor da Universidade Federal do Ceará e é  cotado como um dos favoritos a se eleger 

FORTALEZA, CE, BRASIL, 05-09-2016: Fachada do prédio da Reitoria da UFC. Prédios da Universidade Federal do Ceará (UFC), no Campus do Benfica e Casas de Cultura Estrangeira .

Professores e estudantes e servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Ceará (UFC) participam hoje de consulta sobre quem deve ocupar a Reitoria da instituição pelos próximos quatro anos. Além do desafio de gerir os sete campi em cinco cidades cearenses, o futuro reitor terá que administrar uma crise nos recursos, agravada pela decisão do Ministério da Educação (MEC) que cortou 30% da verba para institutos federais de ensino superior.

Três candidatos postulam o cargo mais alto da federal cearense. Atual vice-reitor da UFC, Custódio Almeida candidatou-se "à revelia da vontade do (atual) reitor", Henry Campos. Almeida explica que o "modo de conduzir a universidade talvez tenha se mostrado bem diferente", entre ele e Campos.
O atual reitor optou por apoiar a candidatura do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Antônio Gomes. O terceiro na disputa é o diretor da Faculdade de Direito, Cândido Albuquerque, que defende que é necessário "acabar com esse continuísmo". Segundo ele, o mesmo grupo político vem ocupando a Reitoria "há 12, 15 anos e não fizeram nada".

Albuquerque considera que tem o melhor projeto de gestão dentre os postulantes ao cargo. Como objetivos, ele cita tornar o planejamento de ações da instituição mais "participativo e transparente". Inovação, empreendedorismo e sustentabilidade também são destacados por ele como elementos que precisam estar presentes na gestão.
Caso venha a tornar-se reitor, Antônio Gomes terá como foco "a requalificação da estrutura física e das atividades acadêmicas para garantir ambientes de formação bem equipados e plenamente acessíveis". Gomes ressalta a base consolidada que existe dentro da UFC, sobre a qual pretende dar o "próximo passo no sentido de ter uma universidade cada vez mais inovadora, interiorizada e internacionalizada".
Com vasta experiência em cargos administrativos dentro da federal cearense, Custódio Almeida defende essa trajetória como diferencial. "A universidade não suporta aventureiros, é lugar para alguém que conhece a instituição, que conhece os seus desafios e que tem um histórico", afirma. Como objetivos, destaca a internacionalização, a educação à distância e acessibilidade.
Mesmo com prioridades distintas para o futuro da instituição, os candidatos possuem preocupação semelhante quanto ao contingenciamento de recursos para a UFC. Cenário que se agrava com o corte de 30% do orçamento, cerca de R$ 46,5 milhões. Esse cenário de crise também deve servir de incentivo para a ida às urnas das três categorias que integram a comunidade universitária, apesar de o voto não ser obrigatório.
Coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais do Estado do Ceará (Sindufce), Keila Camelo projeta que será "uma das eleições mais participativas da comunidade universitária". Os votos dos servidores têm peso de 15% dentro da votação, por isso o Sindufce mantinha um posicionamento de abstenção em consultas anteriores, mas preferiu reavaliar a decisão, explica ela, e incentivar servidores a participar desse pleito.
A participação de professores nas eleições para a nova gestão do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Ceará (Adufc-Sindicato) é tomada como base pelo presidente eleito Bruno Rocha, que considera que "a eleição para reitor talvez mobilize até um pouco mais". Segundo ele, o futuro reitor precisará ser mais do que apenas um gestor. "A gente precisa de alguém capaz de negociar politicamente todas as possibilidades de recuperar uma parcela desses investimentos", aponta.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) está sem gestão atualmente, contudo as três chapas que disputam a eleição para a organização estão mobilizando os estudantes para participarem da consulta. "É importante que os estudantes cada vez mais participem desse processo", considera Artur Freitas, da chapa Enfrente.
Apesar de criticar o modelo adotado para a consulta, onde os votos dos estudantes têm peso de 15%, o integrante da chapa Lutar e Mudar as coisas, Fábio Andrade considera importante a participação estudantil. Alex Almeida, da chapa Para Virar essa Maré, concorda e relata que percebe uma maior mobilização para votar. "(Na consulta anterior) Não se ouvia falar e dessa vez a gente tem os alunos preocupados".


Fonte: povo online

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