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Bandidos brasileiros invadem garimpo, roubam ouro e matam três pessoas

Mais de 50 pessoas teriam sido reféns na ação criminosa


Um grupo de bandidos brasileiros invadiu uma área de garimpo e matou três pessoas na Vila Akontu, às margens do Rio Lawa. De acordo com testemunhas, o bando era formado por 13 homens, que estavam fortemente armados. Eles teriam levado ouro e feito mais de 50 pessoas reféns, entre as quais uma criança, durante a tarde, noite e começo da madrugada de sábado, dia 2.


Uma das vítimas identificadas é um militar da Unidade Contra Terrorismo (CTU) que fazia a segurança na região. Ele morreu com um tiro na testa. O corpo foi retirado do local e transportado até a capital de helicóptero. Um cozinheiro indígena e um operador de escavadeira seriam os dois outros executados. Ainda de acordo com informações preliminares, o número de mortos pode chegar a cinco pessoas.

Margaretha Malontie, comissária distrital, confirmou que existem seis pessoas feridas, inclusive, garimpeiros brasileiros e outro segurança, atingido por um tiro de raspão e encaminhado para atendimento médico após a fuga dos bandidos. Duas escavadeiras foram incendiadas pela quadrilha. Outra informação que circula é que o bando teria vindo de Jaw Pasi até a fronteira da Guiana e o Suriname.
Informações apuradas pela reportagem do LPM News revelam que quatro barracos foram invadidos: Sarafim, Gilvan, Luizinho e Ivanir. Além da polícia do Suriname, autoridades da Guiana Francesa também estão atuando para desvendar o caso e a motivação das execuções. Danielle Veira, diretora da Direção de Segurança Nacional (DNV), afirmou que busca mais detalhes sobre o crime.
“O tiroteio ocorreu em um campo onde um soldado estava ocupado coletando informações para o serviço. Este soldado, membro da CTU, foi atingido sem chance de defesa quando os ladrões brasileiros atacaram o campo. Acreditamos que tenha sido um ataque surpresa. Estamos esperando a lista de feridos. Até agora, sabemos que as famílias das vítimas estão recebendo os corpos”, adiantou.



Foto: Reprodução/WhatsApp

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