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Flávio Dino admite uso da polícia para fazer cumprir decreto



O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), admitiu ontem, durante entrevista coletiva no Palácio dos Leões, que pode lançar mão da força policiai para fazer cumprir o decreto que determinou, até o dia 4 de abril, a adoção de medidas de isolamento social – o fechamento de estabelecimentos comerciais aí incluído – como forma de conter o avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no estado.
Segundo ele, o uso do aparato estatal não é a primeira opção do governo – que apela, inicialmente, para a “consciência social” -, mas pode vir a ser considerado caso não haja o chamado “achatamento da curva” de infectados em solo maranhense com a postura que vem sendo adotada atualmente.
“Nós continuamos acreditando na consciência social, na educação, essa é nossa principal estratégia, uma vez que nós não acreditamos que saúde pública se resolva com a polícia. É claro que a polícia, em algum momento pode agir, mas em casos pontuais, inclusive no cumprimento a ordens judiciais, como aconteceu nesse final de semana [quando um grupo foi detido por supostamente organizar-se para uma carreata contra o isolamento, em São Luís]. Mas nós reiteramos o apelo à colaboração de todos, uma vez que não cabe à polícia fiscalizar todos os estabelecimentos do Maranhão”, destacou.
Dino reiterou, contudo, que a velocidade de expansão dos vírus por provocar uma mudança nesse padrão.
“O que nós estamos pedindo é que as pessoas compreendam que é uma medida transitória, que, como disse, se dependesse do meu desejo individual, cessaria imediatamente, mas não é possível fazer isto. E, portanto, nós estamos adotando uma estratégia em que temos, nesse momento, o apelo à consciência social, de cada família, e em seguida, caso haja inclusive o agravamento da curva e a identificação da necessidade, nós entraremos, aí sim, com a atuação do sistema policial”, completou.
Recado a prefeitos
O governador também mandou um recado a prefeitos que têm editado decretos municipais alterando, sobretudo, regras sobre o funcionamento do comércio.
“Nós não temos uma pluralidade de normas no Maranhão, é importante fixar isso. O que vale no território maranhense é o decreto do Governo do Estado, em proteção à saúde pública de todos os maranhenses. O que é possível é um prefeito, ou outro, tratar de coisas que são coisas específicas da sua cidade, temporariamente, mas não negar a validade do decreto estadual”, ressaltou (saiba mais).


O Estado

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