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Ciro Gomes defende prisão para quem descumprir isolamento no Ceará

Em consonância com decreto estadual
Vale também para padres e pastores
Para Ciro, Bolsonaro é ‘genocida’
Sérgio Lima/Poder360

O candidato à Presidência da República em 2018 pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes, defendeu a prisão para cidadãos que não cumprirem determinações para o isolamento social no Ceará –até mesmo padres e pastores. A declaração foi dada em live no último sábado (28.mar.2020) que discutia a crise da covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus.

Eis o vídeo (5min34s), publicado no canal de Eduardo Moreira no YouTube:

“O Brasil está vacilando. Estamos desorientados [sic]. Imagina, pelo amor de Deus, burgueses brasileiros fazerem carreata na rua, dentro de carrão de luxo, com ar condicionado, com máscara, para pedir que o povo vá para dentro de ônibus, para estações de metrô e de trem, ficarem 1 empurrando o outro para poder ir trabalhar numa situação dessa”, criticou Ciro

Ciro fez referência ao decreto estadual 30.519 (389 KB), assinado pelo governador Camilo Santana (PT) e publicado no Diário Oficial do Estado em 19 de março. Com o avanço do novo coronavírus no Ceará, o prazo de vigência da ordem foi prorrogado para até a próxima 2ª (6.abr.2020). O documento segue recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e da Secretaria de Saúde do Estado.
Ainda na live, Ciro Gomes também criticou o presidente Jair Bolsonaro por suas manifestações contrárias à quarentena horizontal— válida para todas pessoas que não trabalham em serviços essenciais— e a paralisação das atividades econômicas. “O mundo está chocado. […] Nós vamos ter que levar o Bolsonaro a responder pelo que está fazendo no Tribunal de Haia”, disse o ex-presidenciável, que disse ver nos atos do atual chefe do Executivo crime contra a humanidade.

PEDIDO DE RENÚNCIA

Ciro e os também candidatos à Presidência em 2018 Fernando Haddad (PT), e Guilherme Boulos (Psol), bem como a candidata a vice-presidente na chapa de Haddad, Manuela D’Ávila (PC do B), assinaram 1 documento em que pedem a renúncia de Bolsonaro. O grupo diz que o mandatário “comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos” em sua forma de lidar com a crise de saúde, econômica e humanitária provocada pela pandemia da covid-19. Eis a íntegra (14 KB).

ECONOMIA X SAÚDE

“A brincadeira é que é falsa a discussão entre economia e saúde. Por quê? Porque, se a única solução para conter velocidade genocida assassina do coronavírus é o isolamento radical, então o Brasil precisa pagar para as pessoas ficar em casa”, defende o ex-ministro, numa referência ao chamado coronavoucher, que viabiliza o pagamento emergencial de R$ 600 a R$ 1.200 para trabalhadores autônomos, informais e desempregados. A medida provisória que institui o pagamento tramita no Senado.




Poder 360

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