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Tio suspeito de estuprar e engravidar menina de 10 anos é preso

Homem estava foragido desde a semana passada. Governador do ES informou a prisão e a polícia confirmou


O homem suspeito de estuprar e engravidar a sobrinha de 10 anos no Espírito Santo foi preso na madrugada desta terça-feira (18). O governador capixaba, Renato Casagrande (PSB), divulgou a informação em uma rede social, e a Polícia Civil confirmou a prisão.

Foragido desde a semana passada, o tio da vítima foi preso em Betim-MG e deve ser encaminhado ao Complexo Penitenciário de Xuri, em Vila Velha-ES, nas próximas horas.

O governador do ES disse que a equipe de segurança do estado repassará mais informações da prisão em breve. “Que sirva de lição para quem insiste em praticar um crime brutal, cruel e inaceitável dessa natureza”, declarou.

RELEMBRE O CASO

Uma menina de 10 anos engravidou após ter sido estuprada em São Mateus, município no norte do Espírito Santo. O caso se tornou público depois que ela deu entrada no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus, se sentindo mal. Enfermeiros perceberam que a garota estava com a barriga estufada, pediram exames e detectaram que ela estava grávida de cerca de 3 meses.

Em conversa com médicos e com a tia que a acompanhava, a criança relatou que o tio a estuprava desde os 6 anos. Ela disse que não havia contado aos familiares porque tinha medo, pois ele a ameaçava. O tio da menina já teve passagens pelo sistema prisional e esteve preso entre 2011 e 2018.

No último domingo (16), após autorização do juiz Antonio Moreira Fernandes, da Vara da Infância e da Juventude de São Mateus-ES, a criança passou pelo procedimento de aborto legal em um hospital de Recife-PE. O médico Olímpio Barbosa de Morais Filho, responsável pela interrupção da gestação, disse na segunda (17) que ela passava bem e que pode ter alta a partir desta terça (18).

O local onde o procedimento ocorreu deveria ter sido mantido em sigilo, mas a extremista Sara Giromini acabou por divulgar em uma rede social o nome da criança e informações do hospital onde ela estava. Após a medida, que contraria recomendações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), manifestantes antiaborto se colocaram na porta da unidade de saúde para xingar de “assassino” o médico responsável pela cirurgia.


Fonte: Jornal de Brasília

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