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‘O risco de Bolsonaro melar a eleição é real’, diz Flávio Dino

 


A menos de duas semanas de deixar o governo do Maranhão, onde, entre conquistas sociais significativas, sobretudo na área de educação e saúde, conseguiu sepultar a oligarquia Sarney – que mandou e arrasou o Estado por anos sem fim —, o governador Flávio Dino tem usado o Twitter para criticar a gorda fatia da esquerda que justifica o ataque de Putin à Ucrânia.

Também não mede palavras ao comentar os desafios de um eventual governo Lula. Para ele, que depois de décadas no PCdoB migrou para o PSB (Partido Socialista Brasileiro), a eleição presidencial ainda não está definida, e o sentimento do “nem ele, nem aquele” vai dominar a campanha eleitoral.

Tem gasto a sola do sapato percorrendo o interior do Maranhão, inaugurando obras que estampam seu nome em placas, dormido pouco e comido muito. Ele lamenta a conjuntura adversa enfrentada nos últimos anos de seus dois mandatos — que começaram com recessão, passaram pela pandemia, pela hostilidade do governo federal e terminam com um espectro de guerra generalizada —, mas acredita ter feito um bom governo. Depois de quase oito anos ocupando o Palácio dos Leões, Dino vai se candidatar ao Senado.

Pesquisas eleitorais o colocam com vantagem estratosférica candidatar ao Senado.

Daniela Pinheiro: Como se preparar para que Bolsonaro não mele a eleição?

Flávio Dino: A primeira coisa é entender que esse risco existe. É preciso, desde já, manter uma linha direta com os outros Poderes, sobretudo o Judiciário. Quando se pensa naquela tentativa golpista de 7 de setembro de 2021, não há dúvida de que a atuação do STF (Supremo Tribunal Federal) foi decisiva. É preciso reforçar a rede de proteção do Estado brasileiro para além da política em si. Isso inclui empresariado, imprensa, sociedade civil. Eu acho que Bolsonaro não reúne condições para empreitadas golpistas, mas não devemos nunca nos esquecer de que, se ele puder, fará qualquer coisa para evitar as eleições democráticas no Brasil.




Fonte: Neto Ferreira

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