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Acordo entre Flávio Dino e facções criminosas enfraqueceu polícia

Explosão da violência no Maranhão após 6 anos da denúncia que apontou associação entre governo e crime organizado levanta suspeita sobre atuação do governo. No ano passado, Dino ganhou prêmio de excelência por benefícios no sistema penitenciário (foto).

Em janeiro de 2016, após um ano da primeira gestão do governador Flávio Dino, uma denúncia grave foi divulgada nacionalmente. Segundo o presidente do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) na época, Wagner Cabral, o governo do Maranhão fez um pacto com o crime organizado. “Para manter a paz (nos presídios maranhenses), o governo se rendeu à lógica dos criminosos”, afirmou. O acordo é visto agora como o resultado de 6 anos de enfraquecimento das forças policiais. Membros da polícia suspeitam que a falta de investimentos na polícia foi proposital. Em contrapartida, os investimentos em melhorias no setor penitenciário foram tão grandes que até cabines íntimas chamadas de “motéis para presos” foram construídas.

UMA MÃO SUJA A OUTRA

Assim que assumiu o governo do estado em 2015, Flávio Dino deparou-se com um problema sério no sistema penitenciário do Maranhão. Pedrinhas era considerado um dos presídios mais violentos do país. De súbito, as mortes cessaram e a situação foi mantida sobre controle. Desde então, Pedrinhas registrou apenas fugas espetaculares e mais nenhuma rebelião de grandes proporções.

Após um ano da gestão comunista, Wagner Cabral fez uma denúncia de repercussão nacional em que acusava o governo de Flávio Dino de ter pacificado os presídios rendendo-se aos criminosos.

Além de Cabral, o advogado Luís Antônio Pedrosa, também membro da SMDH, denunciou o que seriam “concessões a facções criminosas”.

De acordo com os dois, controle do sistema penitenciário está custando um preço alto para a sociedade maranhense. “Ações criminosas, em que facções operam assaltos a ônibus, latrocínios e explosões de banco, estão ocorrendo com maior intensidade”, disse Pedrosa na época.

A denúncia teve repercussão nacional na época. Uma fonte do blog afirmou que a “operação abafa” foi tocada pelo governo e conseguiu apagar a notícia em alguns sites como UolIstoéIstoé DinheiroBOL e MSN.

Outros sites mantiveram a denuncia Estado de MinasR7Diário de Pernambuco e Estadão.

DESCONFIANÇA

Segundo policiais ouvidos nas polícias Militar e Civil, a principal razão da explosão de violência no estado se dá pelo sucateamento das forças de segurança promovida durante o governo Flávio Dino. As péssimas situações de trabalho, falta de equipamentos, influência política e baixo efetivo de policiais já é encarado por alguns como parte do acordo.   

“A polícia foi sucateada durante a gestão dele (Flávio Dino). Muitos de nós têm a certeza de que isso é resultado do acordo denunciado ainda no começo da gestão”, disse um oficial da PM.

MERA COINCIDÊNCIA?


Se a ineficiência do trabalho das forças policiais é evidenciado pela explosão na violência, por outro lado o sistema prisional no Maranhão deu um salto de qualidade inédito na história do país. De estado em que eram frequentes rebeliões com degolamentos, o Maranhão passou a ser o estado que oferece até “motéis para presos”. O sucesso no setor foi tão grande que o único prêmio de excelência recebido por Flávio Dino em sete anos de governo foi no sistema penitenciário. 

O fato foi noticiado AQUI na época. O PSB, atual partido de Flávio Dino, também noticiou o ocorrido.

Outro fato de repercussão nacional foram os chamados “motéis para presos”, que também teve repercussão nacional (veha AQUI).

Coincidência ou não, os sete anos de Flávio Dino resultaram na piora da vida de quem é policial e na melhoria de quem cometeu e comete crime.




Do blog do Linhares

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