Para tentar se popularizar entre os maranhenses, o governador do Maranhão e candidato à reeleição, Carlos Brandão (PSB), já pagou R$ 140 mil em publicidades na empresa Meta, dona do Facebook e Instagram, no últimos 30 dias. Os dados são da própria plataforma, que disponibiliza um ranking com os dados.
Segundo os números, o socialista patrocinou 63 publicações nas redes sociais, entre o período de 8 de agosto a 6 de setembro de 2022, que totalizaram R$ 140.031 mil.
O valor gasto pelo governador em anúncios é mais que o triplo usado pelo seu concorrente direto, senador Weverton Rocha (PDT).
Conforme os dados, o pedetista pagou R$ 42.821 mil para divulgar a sua candidatura no Facebook e Instagram.
E em comparação ao candidato do PSD ao governo do Maranhão, Edivaldo Holanda Júnior, que usou R$ 5.247 mil para impulsionar suas publicações nas redes sociais, Brandão pagou 27 vezes mais sobre o valor.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina algumas regras para publicações pagas de candidatos políticos, via Resolução 23.610, no Art. 28.
A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes formas (Lei nº 9.504/1997, art. 57-B, I a IV) :
Deverá estar identificado de forma clara e ter sido contratado, exclusivamente, por candidatas, candidatos, partidos, coligações e federações partidárias ou pessoas que os representem legalmente. A publicação paga, ou seja, aquilo que se configuraria como propaganda eleitoral na internet, deve ser identificada onde for divulgada.
E é proibida contratação de disparos em massa de conteúdo.
De acordo com o TSE, por ser vedado o impulsionamento de conteúdo por apoiadores, esses possíveis anúncios deverão identificar como responsáveis a candidata, o candidato, o partido, a coligação ou a federação partidária. A norma também proíbe a contratação de pessoas físicas ou jurídicas que façam publicações de cunho político-eleitoral em suas páginas na internet ou redes sociais.
Fonte: Neto Ferreira
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