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Flávio Dino ataca deputado após ser questionado sobre respiradores

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), atacou o deputado federal Abilio Brunini (PL-MT), ao ser questionado, na quarta-feira, 3 – durante audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara -, sobre o escândalo dos respiradores adquiridos pelo Maranhão e nunca entregues pela empresa HempCare Pharma.

O dinheiro pago pelo Maranhão, R$ 4,9 milhões, também nunca foi devolvido.

Em sua intervenção, Brunini questionou:

“Gostaria de pedir para a Comissão de Fiscalização e Controle que desse uma verificada como que anda aquela investigação dos respiradores fantasmas do estado do Maranhão, na gestão do então governador Flávio Dino. Como que anda o acompanhamento disso? Porque houve uma operação da Polícia Federal e essa operação, sim, deveria trazer um resultado muito positivo para a população, tendo em vista que respiradores fantasmas, de fato, deixaram vidas ceifadas. Muitas pessoas perderam sua vida por falta de respirador”.

Dino partiu pra cima.

Disse que o parlamentar “inventa coisas” e “acredita em fake news”. E emendou:

“Nunca houve operação da Polícia Federal sobre respiradores no Maranhão. Isso é uma invenção”.

O ministro contou uma meia-verdade

Em abril do ano passado, a Polícia Federal efetivamente deflagrou a Operação Cianose, contra possíveis fraudes na compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste em meio à pandemia da Covid-19.

O Maranhão integra o colegiado de governadores da região, que pagou R$ 42 milhões à HempCare Pharfma.

A ação se deu na Bahia, como disse Flávio Dino, porque o presidente do consórcio, à época, era o então governador Rui Costa (PT), hoje também ministro do governo Lula (PT).

A estratégia do ex-governador maranhense agora é a mesma da época da deflagração da ação dos federais. Naquela ocasião, ele declarou, via assessoria, que não há nenhuma investigação na Polícia Federal contra o ex-governador Flávio Dino”.

Não há. Mas há contra o consórcio do qual ele fazia parte, e ao qual enviou R$ 4,9 milhões para o pagamento de equipamentos que nunca apareceram.



Via Gilberto Ledá

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